A partir do momento em que o pet foi introduzido no país para substituir as embalagens de vidro, ele se tornou uma espécie de praga na natureza, além de contribuir para o entupimento de bueiros e poluição de inúmeros rios nas grandes cidades, mas não fica só aí, o pet demora mais de 100 anos para se decompor na natureza, além de destruir os micros organismos responsáveis pela decomposição de outras matérias impedindo desta forma que este ciclo se desenvolva corretamente. A única forma de combater a poluição ocasionada pelas garrafas pet é a reciclagem delas, uma vez que os recicladores estariam reaproveitando as garrafas para fabricação de outros produtos. A reciclagem das garrafas pet impede que tais produtos venham a destruir o meio ambiente.
Atualmente o pet reciclado não é reaproveitado pela indústria de refrigerantes e o material resultante da reciclagem tem sido usado pata fabricação de telhas, tecidos de sofás, fronhas e lençóis entre outros.
Acredita-se que aproximadamente 70% de todo o refrigerante produzido no país é embalado em garrafas pet. A quantidade de garrafas pet para 1k é de 16 garrafas de 2,5 litros ou 20 garrafas de 2,0 litros ou 24 garrafas de 1,5 litros ou 26 garrafas de 1,0 litros de 600 ml.
Nos países como os Estados Unidos da América (EUA) e França, já permitem que o PET reciclado entre em contato direto com as bebidas. Essa tecnologia é conhecida pela sigla URRC e é capaz de descontaminar o PET reciclado após o consumo, através de um sistema de lavagem, uma vez que o material reciclado atinge o mesmo grau de limpeza que o material original. No Brasil não há precisão para a aplicação desta tecnologia de multicamada (URRC) composta de três camadas, sendo a segunda camada é formada pelo plástico reciclado, a do meio, que nunca entra em contato com o alimento ou outro produto que serve de embalagem, sendo a primeira e a terceira camada composta de material virgem que forma uma barreira para impedir o contato do material reciclado com a bebida.
